terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Chovia.

Chovia forte. 
Nenhuma janela molhada. Nenhuma planta, sequer. O chão estava seco.
Alagado estava o coração da menina. Daquela menina frágil e vulnerável. 
O barulho da água do chuveiro batia no chão de piso branco, um desses qualquer, e confundia-se com o da chuva.
Ela já não sabia se conseguia se ouvir. 

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